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Revista Mon Quartier - Ano 1 - Nº 01 - Set. de 2009

enfim, com a mon quartier em mãos.




Saúde - Para viver leve: o antes da cirurgia da obesidade. “Dei início a uma nova vida e ser feliz ocupa todo o meu tempo" Fabíola Maia, por Naide Nóbrega Comunicações.




A bióloga e fotógrafa Fabíola Maia começou a brigar com a balança na adolescência. Ao atingir 14 anos, sua mãe adoeceu gravemente, passando a ser o foco das atenções da filha em tempo integral. Fabíola largou todas as atividades físicas que praticava, dentre elas a natação. A pausa trouxe não apenas quilos a mais, como um agravamento no seu quadro de asma, doença que havia sido o motivo dela entrar no esporte. “Foram anos de muito estresse, onde descarregava na comida e no sedentarismo. Aliado a isso, tomava uma carga enorme de corticóides para driblar as crises asmáticas. Em poucos anos engordei 30 quilos. Pesava mais de 100 quilos e estava oficialmente obesa, inclusive tomando remédios para controlar as taxas glicêmicas”, relembra Fabíola.


Aos 25 anos, ouviu falar pela primeira vez na cirurgia da obesidade, popularmente conhecida como gastroplastia ou cirurgia bariátrica. “Na primeira visita fui aconselhada a começar uma dieta rigorosa. Tentei absolutamente de tudo, mas, todas as experiências falharam. Moderadores de apetite, remédios contra ansiedade, nada surtia efeito”, afirma.

O segundo passo foi procurar um especialista no assunto. Nesse caso, Pedro Cavalcanti de Albuquerque, um dos mais renomados médicos pernambucanos na área. “A obesidade passa a ser considerada doença quando o IMC (índice de massa corpórea) excede os 30Kg/m2. Obtém-se esse valor dividindo-se o peso em quilos pela altura em metros. A partir daí, gradua-se em quatro níveis: obesidade grau I, entre IMC 30 e 35, grau II, entre 35 e 40, grau III ou mórbida, entre 40 e 50, e super-obesidade, acima de 50 de IMC”, afirma Pedro Cavalcanti.

Ele lembra que, além das questões estéticas, do preconceito que o obeso sofre e das dificuldades de locomoção que possui o paciente, existem diversas doenças associadas, indicativas para a cirurgia, a exemplo da diabetes, que acomete um grande número dos obesos, a exemplo da própria Fabíola e do apresentador Fausto Silva, recentemente submetido à gastroplastia. “Aos 26 anos, eu já era diabética, hipertensa e apresentava problemas no fígado. No dia 14 de novembro de 2008, exatamente dois anos depois de procurar Dr. Pedro pela primeira vez, estava me operando. Foi quando tudo começou a mudar na minha vida”, conta Fabíola.

Os pacientes têm o acompanhamento rigoroso de uma equipe multidisciplinar. “São necessários pelo menos três cirurgiões, endocrinologista, nutricionista, psicólogo, psiquiatra, cardiologista, fisioterapeuta respiratório e pneumologista”, alerta Pedro. Ele lembra, ainda, que 80% dos pacientes têm transtornos compulsivos alimentares que precisam ser tratados antes do procedimento. “Caso contrário, estaríamos produzindo depressivos, tristes e bulímicos”, afirma. Os principais distúrbios são: compulsão por doces, mais comum em mulheres e que é eficazmente tratada; a superalimentação, que é a compulsão pelo alimento; e o transtorno da compulsão alimentar periódica, distúrbio mais comum e o mais difícil de tratar. “É aquela fome insaciável durante duas a seis horas seguidas, iniciando-se sempre ao final da tarde e prolongando-se pela noite. Normalmente é acompanhada pelo arrependimento e, às vezes, bulimia. Existem tipos de cirurgia diferenciados para cada um desses transtornos”, afirma o especialista.

Mas, nem tudo são flores. Os potenciais candidatos à cirurgia devem estar preparados para as dificuldades do pós-operatório, dentre elas o fato de que deixarão de exercitar o seu maior prazer: comer muito. “Como de tudo, mas não tudo. A cirurgia sozinha não faz milagre, é só um começo. Você tem que se reeducar em todos os pontos de vista ou então perderá tudo o que conquistou. No meu caso, a fase da dieta líquida foi muito difícil. Eu enjoava muito rápido dos alimentos. Sofri muito, mas segui todas as instruções médicas. Hoje estou ótima, mas confesso que não consigo nem olhar para sorvetes ou sopas”, brinca Fabíola.


Ela ainda não completou um ano de operada, mas já atingiu sua meta. “O plano era que eu pesasse cerca de 70 kg e já estou com 65 kg. Não tenho mais diabetes ou hipertensão. Ando, subo escadas, passo em catracas de ônibus, vou à praia sem constrangimentos. As coisas mais simples ganharam um novo sentido. Amarrar meus próprios cadarços, por exemplo. Me sentia frágil, dependendo de insulina e anti-hipertensivos para viver. Era como um fantasma, sempre comigo. Agora tudo mudou. Ser feliz ocupa todo o meu tempo!”, conclui Fabíola, que está prestes à subir o altar. A cerimônia de casamento ficou agendada para 2010, uma vez que seu companheiro também acaba de enfrentar a cirurgia da obesidade. Serão dois lindos, saudáveis e felizes noivos. A Mon Quartier deseja toda sorte do mundo!

Revista Mon Quartier - Ano 1 - Nº 01 - Setembro de 2009



eu não posso nem dizer que estou feliz com o resultado; eu estou em êxtase!!! ficou lindo de viver, super carinhoso, bem trabalhado (perfeito). a editora me trouxe hoje duas revistas e ainda uma sandália da revista. de fato estou pisando nas nuvens...

4 comentários:



Mine disse...

Olá querida!!!Vim retribuir a visita,e amei o que vi aqui!!!!
Parabéns pela reportagem na revista,chique vc,né?rsrsrs...
Vou te linkar,pra voltar mais vezes,ok?
Bjs!

Marcia H disse...

Obrigada pela visita. Meu tio está se preparando para fazer cirurgia, vou mandar este artigo para ele.
Que fantástico!

bj

Paty disse...

Vim retribuir a visitinha e adorei o cantinho vou te seguir !!!!!
Que chic!!!Sair na resvista já pensou chiquérrimo!!!!!!!!PARABÉNS!!!!!!!
Beijoca

Unknown disse...

oi! eu entro sempre aqui e no seu fotolog, agora que eu vi que você "rastreou as vistas" resolvi dizer que provavelmente sou uma das pessoas de são paulo hahaha
amo fotografia e amo as crianças do fotolog, não tinha como não te encontrar por aí :)
Parabéns pela revista, o artigo ficou ótimo!
Beijos

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